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Mofo branco nos salames: do início ao fim da maturação dos salames

Os salames são os “queridinhos” da charcutaria, e passam por diversos processos, nesse texto, você encontrará informações abrangentes sobre a cura e maturação, abordando o tempo necessário, as condições de armazenamento, o processo de secagem, a cultura starter e a formação do mofo branco. Aprenda sobre a contribuição desses processos para o sabor, textura e qualidade dos salames, bem como os cuidados para garantir a segurança alimentar e obter produtos autênticos.

 

A cura e maturação dos salames são processos essenciais na sua fabricação, pois conferem sabor, textura e aroma característicos a esses produtos de charcutaria. O tempo necessário para a cura e maturação dos salames pode variar de semanas a meses, dependendo do tipo de salame e das preferências pessoais. Durante esse período, ocorrem reações bioquímicas e microbiológicas que contribuem para o desenvolvimento do sabor e textura característicos, no geral o salame está pronto quando perde cerca de 40% do seu peso inicial.

 

Para garantir a qualidade dos salames, é importante armazená-los em condições ideais. Isso inclui manter os salames em ambientes frescos, com temperatura controlada entre 11°C e 14°C, e umidade relativa de 70% a 80%. Essas condições proporcionam um ambiente propício para a maturação lenta e adequada dos salames, permitindo o desenvolvimento dos sabores desejados.

 

Durante o processo de secagem, os salames são pendurados em locais apropriados, como salas de cura ou ambientes com boa circulação de ar. A secagem é responsável pela perda de umidade dos salames, resultando em uma textura mais firme e concentrando os sabores. É fundamental monitorar regularmente o processo de secagem para garantir que os salames estejam atingindo a maturação desejada sem perca rápida de umidade.

 

Na fabricação de salames, um componente diferenciado é a cultura starter, que consiste em bactérias ácido-láticas benéficas. Essas bactérias desempenham um papel crucial iniciando o processo de fermentação, promovendo a proliferação e seleção das bactérias benéficas na massa, e contribuindo para o desenvolvimento de sabores e aromas característicos nos salames. A presença da cultura starter ajuda a acidificar a massa do salame, inibindo o crescimento de bactérias indesejáveis. Além disso, ela pode contribuir para a estabilização da cor e aprimoramento da textura dos salames.

 

Durante o processo de maturação, é comum que os salames desenvolvam uma camada branca de mofo. Esse mofo benéfico é formado por fungos que contribuem para a formação de sabores complexos nos salames. No entanto, é importante diferenciar o mofo benéfico do mofo indesejável ou patogênico. O mofo branco benéfico faz parte do processo de maturação e pode ser inserido propositalmente na superfície do salame através dos molds comprados e inoculados. Caso seja identificado um mofo indesejável, é importante remove-los da superfície do salame, pois pode representar riscos à saúde. Essa remoção pode ser feita usando papel toalha embebido em vinagre diluído em água (50/50). Na maturação ao ar livre sem inoculação de mold, o recomendado é que essa limpeza superficial do salame seja feita a cada 3 dias para evitar o crescimento de mofos indesejados e que podem ser prejudiciais à saúde.

 

Em resumo, a cura e maturação dos salames são processos que demandam tempo e cuidados. A temperatura, umidade, cultura starter, mold e controle adequado da secagem são elementos que podem facilitar e agregar na sua produção de salames. O desenvolvimento do sabor, textura e aroma nos salames é resultado desses processos e contribui para a apreciação desses produtos tradicionais da charcutaria.

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